Rainha Elizabeth diz que Jesus Cristo é a esperança para o mundo
Pronunciamento de Natal da soberana britânica surpreendeu a todos pela ênfase nos valores do cristianismo
Ivan Kleber
Especial para o BSM
Como reza a tradição iniciada em 1952, a rainha Elizabeth II do Reino Unido fez o seu pronunciamento de Natal, pontualmente as 15 horas de Londres. Estima-se que 8.2 milhões de pessoas assistiram ao vivo a transmissão oficial da BBC. Foi o programa de maior audiência neste Natal.
“Todos os anos acendemos as luzes de Natal, as luzes representam esperança. Para os cristãos Jesus é a luz”, disse a soberana logo no início de seu discurso.
Em seguida, ela agradeceu os imensos esforços de profissionais de saúde, não somente no Reino Unido, mas mundo a fora, no combate à pandemia. “Continuamos a ser inspirados pela bondade de estranhos que mesmo em noites escuras nos confortam na esperança de um amanhecer.”
E continuou: “Os ensinamentos de Cristo servem como a minha luz interior que trazem sentido no propósito de estarmos juntos na adoração”.
Trechos da Bíblia foram citados, com destaque para a parábola do bom samaritano.
Quase no final do pronunciamento, Elizabeth II mandou um recado bastante claro aos políticos de nosso tempo que impuseram restrições às reuniões de família no Natal.
“Tudo o que muitos queriam para esse Natal era apenas um abraço ou aperto de mão, mas saiba que você não está sozinho, pois tenho vocês nas minhas preces. (...) A Bíblia conta como uma estrela aparece no céu e a luz indica aos pastores o local do nascimento de Jesus. Portanto deixe que a luz do Natal no espírito altruísta, de esperança e de amor nos guie nos dias que estão por vir, e com esse espírito eu desejo a todos Feliz Natal.”
Ao contrário do que muitos esperavam, em nenhum momento a rainha usou as palavras pandemia, máscara, distanciamento social, vacina ou Covid-19. Isso provavelmente irá provocar reações dentro da mídia alinhada a esquerda, no Reino Unido e fora.
Indo na contramão da maioria dos líderes mundiais, que colocam a ciência como o centro e até a luz de nossos dias, ela traz de forma humilde em quatro minutos a fé, religião e a bondade humana na raiz de seu pronunciamento.
Aos 94 anos, veterana da Segunda Guerra Mundial e testemunha dos grandes acontecimentos de nossa época, a soberana deixou claro que vivemos tempos sombrios ― e que somente Jesus Cristo pode nos trazer a luz em meio às trevas.
― Ivan Kleber é correspondente internacional no Reino Unido para o PHVox.
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