FMI projeta índices positivos para o país oriental e queda da economia global em 2021
Em discurso de Ano Novo, o secretário-geral do Partido Comunista da China (PCC), Xi Jinping, comemorou os avanços da economia do país em meio ao surto de coronavírus. “A China foi a única grande economia a registrar crescimento em 2020”, declarou o mandatário, em rede nacional de televisão. “Somos o primeiro país entre as principais economias do mundo a conseguir aumento do PIB, com a previsão de atingir patamar de 100 trilhões de yuans no ano de 2020”, celebrou o chefe comunista. Sem mostrar evidências, Jinping destacou, ainda, que o país conseguiu “erradicar a pobreza rural”. “Com esforços de oito anos, toda a população rural, cerca de 100 milhões de pessoas, se livrou da pobreza, enquanto 832 distritos empobrecidos deixaram de ter rótulo de ‘distrito pobre'”, acrescentou, ao lembrar que 2021 marcará os 100 anos do Partido Comunista.
Segundo o mais recente estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto da China cresceu 1,9% em 2020 e, este ano, deve se expandir 8,2%. Já a economia global, de acordo com o FMI, teve contração de 4,4% em 2020, a pior queda desde a Grande Depressão de 1930. Nos últimos meses, surgiram evidências de que o PCC escondeu do mundo o coronavírus. Também vieram à tona documentos evidenciando a estratégia da ditadura chinesa para lidar com o potencial do surto. Além disso, outra leva de papeis obtidos pela mídia estrangeira confirma que o regime de Xi Jinping minimizou os efeitos da covid-19. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem acusado o PCC de roubar propriedade intelectual norte-americana através de ataques hackers — mais de mil supostos cientistas chegaram a fugir do país.
Leia também: “O xadrez global em 2021”, artigo de Márcio Coimbra publicado na edição n° 41 da Revista Oeste
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