Entre os 44 mandados judiciais disparados na nova fase da Operação Lava Jato, estava uma ordem de busca e apreensão em imóveis do filho mais velho do ex-presidente Lula, conhecido como Lulinha. Na região dos Jardins, em São Paulo, os policiais federais e agentes da Receita Federal apreenderam documentos em uma das empresas de Fábio Luiz Lula da Silva, e também foram à casa do filho do ex-presidente.
A força-tarefa investiga pagamentos feitos pelo Instituto Lula a empresas de Fábio Luiz. A suspeita é que essa seria uma forma de repassar dinheiro doado por empreiteiras.Lava-Jato apura elo entre empresas de filho de Lula, sítio de Atibaia e Oi
PF pediu prisão do filho mais velho do ex-presidente Lula, Fábio Luís, controlador de empresa que recebeu R$ 132 milhões do grupo Oi entre 2004 e 2016
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Lulinha usa redes sociais para desqualificar acusações contra o pai e atacar imprensa
Por Da Redação - 18 mar 2016, 13h49
Nos últimos dias, o filho mais velho do ex-presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva, protagonizou uma verdadeira militância virtual na tentativa de desqualificar as acusações contra o pai, blindado às pressas com o Ministério da Casa Civil para garantir foro privilegiado, e atacar veículos de imprensa. A artilharia de Lulinha, ele próprio investigado por lavagem de dinheiro ao lado da mãe, Marisa Letícia, e do pai ex-presidente, se volta ainda para o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba. Suas postagens são principalmente compartilhamentos de textos publicados originalmente por conhecidos blogs sujos, veículos que recebem dinheiro do governo para produzir textos favoráveis ao PT e ao governo. Em um dos vídeos compartilhados por Lulinha, a legenda chama manifestantes de “nazistas” e “fascistas” e o juiz Moro de “criminoso” por supostamente “fomentar o ódio nas redes”. Em gravações telefônicas monitoradas com autorização do juiz Sergio Moro – as mesmas que Lulinha tenta desqualificar -, o filho do ex-presidente e a ex-primeira-dama Marisa Letícia ironizam protestos contra o governo. Marisa diz ao filho que só houve panelaço nos prédios novos dos “coxinhas”, “desse pessoal que não consegue comprar apartamento de 500.000 e daí ficam pagando”. Na sequência, Lulinha debocha das manifestações e é logo interrompido pela mãe, que afirma que queria que as pessoas “enfiassem as panelas no c*”.
Depois de sete anos, investigação sobre negócios de filho de Lula é arquivada
Em 2005, a Gamecorp, uma pequena empresa criada um ano antes por Lulinha, como é conhecido Fabio Luis, recebeu um aporte de capital de R$ 5 milhões da antiga Telemar.
O Ministério Público e a Polícia Federal arquivaram investigações sobre suspeitas de tráfico de influência nos negócios do filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fabio Luis, sete anos depois de iniciadas.
Em 2005, a Gamecorp, uma pequena empresa criada um ano antes por Lulinha, como é conhecido Fabio Luis, recebeu um aporte de capital de R$ 5 milhões da antiga Telemar, a empresa de telefonia que depois se fundiu com a Brasil Telecom para criar a Oi. Após o aporte, o governo Lula alterou as regras do setor de telecomunicações para viabilizar a fusão da Telemar com a Brasil Telecom, com o argumento de que era necessário criar uma grande empresa nacional no setor.
Como a empresa é concessionária pública e tem o BNDES como sócio, o Ministério Público Federal abriu um inquérito para apurar suspeitas de tráfico de influência e para averiguar se a transação deu prejuízo para os sócios da operadora de telefonia. O Ministério Público apenas enviou pedidos de informação à Gamecorp, à Telemar e ao BNDES, e perguntou à operadora e ao banco se eles sabiam que o filho de Lula era dono da Gamecorp. Após receber as respostas, o Ministério Público concluiu que não houve nada irregular na transação.
BNDES e a Telemar alegaram que desconheciam o fato
Ao explicar que o caso deveria ser arquivado, o procurador Marcus Goulart reconheceu que o investimento de uma empresa do porte da Telemar numa companhia desconhecida como a Gamecorp “pode causar espécie à primeira vista”, e escreveu que “a estranheza toma proporções ainda maiores quando figura no quadro societário o filho do presidente da República”. O advogado Roberto Teixeira defendeu a Gamecorp no inquérito. Ao solicitar o arquivamento da investigação, Teixeira afirmou que “inexiste qualquer impedimento legal para que Fabio Luis possa participar de sociedade pelo fato de ser filho do atual presidente”.
O BNDES e a Telemar alegaram que desconheciam o fato de Lulinha ser um dos sócios da Gamecorp na época em que o investimento foi aprovado, “numa decisão rotineira”, e disseram que a parceria com a Gamecorp era na época “alvo das concorrentes”. A investigação teve início após o recebimento de uma denúncia por e-mail. Quando o caso foi revelado pela revista Veja, o presidente Lula disse numa entrevista que seu filho era o “Ronaldinho dos negócios”.
Filho de Lula: cópia da Wikipédia e possíveis R$ 4 milhões
O pai não vai dizer que colar é "coisa de imbecil"?
Por Felipe Moura Brasil - Atualizado em 31 jul 2020, 00h00 - Publicado em 28 nov 2015, 07h33
O filho caçula de Lula cada vez se enrola mais.
Luís Cláudio Lula da Silva não comprovou a prestação de serviços de consultoria ao escritório de lobby Marcondes e Mautoni, de Mauro Marcondes, um dos velhos amigos do pai presos pela Polícia Federal.
O escritório é acusado pela PF de pagar propina a agentes públicos para obter a aprovação junto aos governos do PT de medidas provisórias que beneficiaram montadoras de veículos com inventivos fiscais.
Depois dos depoimentos vazios e contraditórios de Luís Cláudio, os investigadores descobriram que o trabalho de consultoria que lhe rendeu R$ 2,5 milhões foi baseado em “meras reproduções de conteúdo disponível na rede mundial de computadores, em especial no site do Wikipedia”.
Filho de Lula ganhará R$ 6.515,40 como assessor de petista na Alesp
Luis Cláudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente, assumirá o cargo de "auxiliar parlamentar" no gabinete do petista Emidio de Souza; saiba mais
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