terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Os monolitos de 2020, uma odisséia no deserto

 

Por G1

 


À direita, o monolito cravado numa montanha da Romênia. À esquerda, o mesmo local já sem o monolito, segundo informações da rádio local Jurnal FM — Foto: Reprodução/Twitter/Jurnal FM

À direita, o monolito cravado numa montanha da Romênia. À esquerda, o mesmo local já sem o monolito, segundo informações da rádio local Jurnal FM — Foto: Reprodução/Twitter/Jurnal FM

Um misterioso monolito de metal parecido com um que recentemente desapareceu do deserto de Utah, nos Estados Unidos, foi descoberto, desta vez na Europa. Mas ele também sumiu logo em seguida, de acordo com uma rádio local, que publicou vídeos de antes e depois do desaparecimento.

O objeto apareceu na colina Batca Doamnei, na cidade de Piatra Neamt, no condado de Neamt, no nordeste da Romênia, em 26 de novembro. Nesta segunda-feira (30), no entanto, o monolito já não estava mais lá, de acordo com imagens divulgadas pela rádio local Jurnal FM.

As autoridades disseram que o dono da propriedade onde ele está ainda é desconhecido, mas quem erigiu o monumento deveria ter pedido permissão ao Ministério da Cultura do país.

A estrutura metálica foi encontrada a poucos metros do monumento histórico mais antigo da cidade -- a conhecida fortaleza dácia de Petrodava, segundo informa o tabloide inglês "Mirror".

A estrutura triangular brilhante tem uma altura de cerca de quatro metros e um lado estava voltado para o Monte Ceahlau, conhecido localmente como a "Montanha Sagrada".

Utah

No último fim de semana surgiu a notícia de que o monolito recentemente descoberto no deserto no oeste dos Estados Unidos desapareceu, segundo autoridades locais.

A agência responsável por gerir terras públicas no estado de Utah disse que recebeu um "testemunho confiável" de que alguém havia removido o objeto na noite de sexta-feira (27). "O departamento não removeu a estrutura, que é considerada propriedade privada”, disse em nota.

Fiuza e o lockdown

 


domingo, 29 de novembro de 2020

Nasa detecta 150 ‘objetos voadores não identificados’

 

Nasa detecta 150 ‘objetos voadores não identificados’ na órbita terrestre


Karoline Porto, colaboração para a CNN Brasil
28 de novembro de 2020 às 12:29 | Atualizado 29 de novembro de 2020 às 13:22
A ISS (International Space Station), ou Estação Espacial Internaciona
A Estação Espacial Internacional (ISS): câmera flagrou 150 OVNIs
Foto: Divulgação/Nasa

Uma câmera instalada na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que a Nasa (agência espacial norte-americana) faz parte, fez o registro de ao menos 150 “objetos voadores não identificados” na órbita terrestre. As imagens dos OVNIs teriam sido obtidas em 15 de novembro deste ano.

O material chamou a atenção dos cientistas pela grande quantidade de unidades, informou o jornal argentino Clarín. Os objetos são tantos que excedem o campo de visão das câmeras de alta definição da Nasa.

Essa não é a primeira vez que a Estação Espacial Internacional, gerenciada em conjunto por agências especializadas de Estados Unidos, Canadá, Europa, Japão e Rússia, detecta peças soltas voando ao redor do planeta Terra.

Em agosto, o cosmonauta russo Ivan Vagner divulgou um vídeo na sua conta do Twitter para mostrar a passagem da aurora boreal. Durante a filmagem, cinco objetos não identificados aparecem se movendo nas imagens.

Leia também:
Bactéria da Terra pode sobreviver no espaço, diz estudo
Conheça os projetos ambiciosos para uma "estação espacial" debaixo d’água

O cosmonauta, que chegou na estação espacial em abril deste ano, questiona os leitores na rede social: “o que vocês acham que essas coisas seriam: meteoros, satélites ou ...?”

Vídeo registrado pelo cosmonauta russo Ivan Vagner
Vídeo registrado pelo cosmonauta russo Ivan Vagner mostra a passagem de cinco objetos não identificados durante filmagem de aurora boreal
Foto: Reprodução/Ivan Vagner

Em abril, o Pentágono, sede do Ministério da Defesa dos Estados Unidos, divulgou três vídeos gravados em 2004 e 2015 por pilotos da Marinha Americana de “fenômenos aéreos não identificados”.

Uma das imagens foi capturada sobre o Oceano Pacífico, a 160 quilômetros da costa oeste da América do Norte. Outros dois materiais foram obtidos por câmeras infravermelhas apontadas para o Oceano Atlântico.

Na época, o Departamento de Defesa disse que fez a divulgação para “esclarecer quaisquer equívocos do público sobre se as imagens que circulavam eram reais ou se existem ou não mais vídeos”.

O choro da Maconhela...

 

O Ibope ainda deu uma força no último dia de campanha, divulgando uma pesquisa onde indicava a ‘virada’ da candidata comunista.

Não deu certo.

Não obstante a campanha milionária realizada por Manuela D’Ávila, a candidata do PCdoB não conseguiu traduzir a ‘dinheirama’ em votos suficientes para vencer a eleição.

A derrota de Manu, queridinha dos artistas lacradores, é um duro golpe na esquerda.

Investiram pesado para elegê-la.

Felizmente, Porto Alegre está salva.

Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.

Julgado nas urnas, Carniça condenado.

 elevância do partido na política brasileira

Pleno.News - 29/11/2020 19h50 | atualizado em 29/11/2020 21h13

PT ficou sem nenhuma prefeitura após eleições de 2020 Foto: EFE/Sebastião Moreira

Com a derrota de Marília Arraes no Recife e João Coser em Vitória, o PT termina as eleições 2020 sem comandar, pela primeira vez na história, uma capital do País. A primeira vitória, em Fortaleza (CE), com Maria Luiza Fontenele, foi em 1985.

A notícia aprofunda a perda de relevância do partido nas eleições municipais. Até hoje, 2016 havia sido o pior pleito do PT na conquista de prefeituras.

A sigla do ex-presidente Lula passa por uma crise desde a Operação Lava Jato e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.

*Estadão

sábado, 28 de novembro de 2020

SEGUNDO TURNO NUPCIAL - Bruno Boulos e Guilherme Covas.

 


SEGUNDO TURNO NUPCIAL

“Ué, você tá torcendo pra mim?” / “Não sei. Estou indeciso”
20 NOV 2020, 08:48

Debate entre Bruno Boulos e Guilherme Covas.

— Absurdo o que você fez no trânsito de São Paulo.

— Que que eu fiz?

— Colocou punho cerrado na luz de pare/siga.

— E daí? É o símbolo do Black Lives Matter. Você fala inglês?

— Óbvio que falo. Como é que eu ia fazer sucesso na Vila Madalena sem falar inglês?

— Isso é verdade.

— Aqueles artistas que eu levo pra tirar foto no acampamento com maquiagem de cara suja também não passariam nem na minha porta se eu não falasse inglês.

— Acampamento tem porta?

— Não é da sua conta. Usei uma metáfora.

— Eu entendi. Também acho fundamental sem-teto usar metáfora. Aliás, acho chiquérrimo.

— Obrigado. Como diria Dostoievski, beleza é fundamental.

— Vinicius.

— Hein?

— Quem disse isso foi Vinicius de Moraes. E não tava falando de metáfora, tava falando de mulher.

— Como é que eu vou citar um boêmio de Ipanema num acampamento sem-teto? Na minha área só entra escritor russo. E eu falo o que eu quiser nesse debate, porque os checadores estão de folga.

— Como assim? Eles não trabalham no segundo turno da eleição?

— Aqui em São Paulo, não. Como ficamos nós dois, eles relaxaram e deixaram com a gente. Eleição fake news free.

— Uau, agora você arrasou. Se eu não fosse candidato votava em você.

— Thanks. Quer dizer, valeu. Eu jamais votaria em você.

— Poxa, é assim que você responde à minha gentileza progressista?

— Sorry. É que eu tenho que manter a minha fama de mau.

— Entendo. Mandar queimar pneu e quebrar tudo não combina com a nossa sofisticada urbanidade, né?

— Exatamente. Eu fiquei todo arrepiado quando te vi mandando soldar porta de comércio. Pensei: esse cara é bom, vou votar nele. Aí lembrei que eu ia ser candidato também, então é o seguinte: absurdo isso que você fez!

— Ué, você acabou de dizer que gostou…

— Absurdo você não ter soldado todas as portas da cidade.

— Calma. Por isso sou candidato à reeleição.

— Mentira. Você teve tempo de soldar muito mais portas do que soldou.

— Se eu soldasse todas as portas como é que você ia invadir?

— Nunca ouviu falar de retroescavadeira?

— Ué, tá no partido do Ciro Gomes?

— Não. Mas fizemos uma vaquinha e compramos a retroescavadeira do Cid. Como você mesmo já disse, acampamento não tem porta.

— Confesso que estou gostando do seu programa de governo.

— Obrigado. Você é muito educado.

— Você também. Ops… Quero dizer… Você é muito rude e malvado.

— Imagina. São seus olhos.

— Um abraço aos seus amigos do Leblon. Pena que eles não votam aqui, senão você ganhava.

— Ué, você tá torcendo pra mim?

— Não sei. Estou indeciso.

— Tem muito indeciso nesta eleição. Eu também estou.

— Normal. Não é fácil frequentar as mesmas festas, puxar o saco dos mesmos artistas, fazer a mesma pantomima politicamente correta e na solidão da urna ter que trair uma alma gêmea.

— Agora me emocionei. Snif…

— Segura o choro, companheiro. Olha a sua fama de mau.

— É que você diz coisas tão bonitas… Os tucanos são líricos. Me lembro daquele colóquio do Doria com o Alexandre Frota, e o Rodrigo Maia aos prantos. Não sou só eu que me emociono.

— Isso é porque você não viu um sarau filosófico do Fernando Henrique com o Luciano Huck.

— Que tal?

— Transcendental.

— Imagino. Mas não posso transcender ainda, tenho muito pneu pra queimar.

— Isso, uma revolução de cada vez. Falar em rua, você podia fazer umas labaredas em frente ao punho cerrado que eu botei na luz de pare/siga.

— Puta foto.

— Primeira página da Folha.

— Com certeza. Mas foi bom você lembrar: que absurdo foi esse que você fez no trânsito de São Paulo?

— Ué, achei que você tinha gostado.

— É genial, mas tem o mesmo problema de soldar porta do comércio: por que não fez luz de punho cerrado em todos os cruzamentos da cidade?

— O dinheiro não deu. Tive que comprar muito caixão pra apavorar a população. Administrar é fazer escolhas: tem uma hora que ou você apavora, ou você irrita.

— Nessa parte de irritar, você perdeu muito tempo com aquele rodízio burro de carros pra fingir salvar vidas, aglomerando o transporte público enquanto repetia “fique em casa”. Tinha que ter concentrado nas luzes de punho cerrado. A SEGUNDO TURNO NUPCIAL

“Ué, você tá torcendo pra mim?” / “Não sei. Estou indeciso”
20 NOV 2020, 08:48

Debate entre Bruno Boulos e Guilherme Covas.

— Absurdo o que você fez no trânsito de São Paulo.

— Que que eu fiz?

— Colocou punho cerrado na luz de pare/siga.

— E daí? É o símbolo do Black Lives Matter. Você fala inglês?

— Óbvio que falo. Como é que eu ia fazer sucesso na Vila Madalena sem falar inglês?

— Isso é verdade.

— Aqueles artistas que eu levo pra tirar foto no acampamento com maquiagem de cara suja também não passariam nem na minha porta se eu não falasse inglês.

— Acampamento tem porta?

— Não é da sua conta. Usei uma metáfora.

— Eu entendi. Também acho fundamental sem-teto usar metáfora. Aliás, acho chiquérrimo.

— Obrigado. Como diria Dostoievski, beleza é fundamental.

— Vinicius.

— Hein?

— Quem disse isso foi Vinicius de Moraes. E não tava falando de metáfora, tava falando de mulher.

— Como é que eu vou citar um boêmio de Ipanema num acampamento sem-teto? Na minha área só entra escritor russo. E eu falo o que eu quiser nesse debate, porque os checadores estão de folga.

— Como assim? Eles não trabalham no segundo turno da eleição?

— Aqui em São Paulo, não. Como ficamos nós dois, eles relaxaram e deixaram com a gente. Eleição fake news free.

— Uau, agora você arrasou. Se eu não fosse candidato votava em você.

— Thanks. Quer dizer, valeu. Eu jamais votaria em você.

— Poxa, é assim que você responde à minha gentileza progressista?

— Sorry. É que eu tenho que manter a minha fama de mau.

— Entendo. Mandar queimar pneu e quebrar tudo não combina com a nossa sofisticada urbanidade, né?

— Exatamente. Eu fiquei todo arrepiado quando te vi mandando soldar porta de comércio. Pensei: esse cara é bom, vou votar nele. Aí lembrei que eu ia ser candidato também, então é o seguinte: absurdo isso que você fez!

— Ué, você acabou de dizer que gostou…

— Absurdo você não ter soldado todas as portas da cidade.

— Calma. Por isso sou candidato à reeleição.

— Mentira. Você teve tempo de soldar muito mais portas do que soldou.

— Se eu soldasse todas as portas como é que você ia invadir?

— Nunca ouviu falar de retroescavadeira?

— Ué, tá no partido do Ciro Gomes?

— Não. Mas fizemos uma vaquinha e compramos a retroescavadeira do Cid. Como você mesmo já disse, acampamento não tem porta.

— Confesso que estou gostando do seu programa de governo.

— Obrigado. Você é muito educado.

— Você também. Ops… Quero dizer… Você é muito rude e malvado.

— Imagina. São seus olhos.

— Um abraço aos seus amigos do Leblon. Pena que eles não votam aqui, senão você ganhava.

— Ué, você tá torcendo pra mim?

— Não sei. Estou indeciso.

— Tem muito indeciso nesta eleição. Eu também estou.

— Normal. Não é fácil frequentar as mesmas festas, puxar o saco dos mesmos artistas, fazer a mesma pantomima politicamente correta e na solidão da urna ter que trair uma alma gêmea.

— Agora me emocionei. Snif…

— Segura o choro, companheiro. Olha a sua fama de mau.

— É que você diz coisas tão bonitas… Os tucanos são líricos. Me lembro daquele colóquio do Doria com o Alexandre Frota, e o Rodrigo Maia aos prantos. Não sou só eu que me emociono.

— Isso é porque você não viu um sarau filosófico do Fernando Henrique com o Luciano Huck.

— Que tal?

— Transcendental.

— Imagino. Mas não posso transcender ainda, tenho muito pneu pra queimar.

— Isso, uma revolução de cada vez. Falar em rua, você podia fazer umas labaredas em frente ao punho cerrado que eu botei na luz de pare/siga.

— Puta foto.

— Primeira página da Folha.

— Com certeza. Mas foi bom você lembrar: que absurdo foi esse que você fez no trânsito de São Paulo?

— Ué, achei que você tinha gostado.

— É genial, mas tem o mesmo problema de soldar porta do comércio: por que não fez luz de punho cerrado em todos os cruzamentos da cidade?

— O dinheiro não deu. Tive que comprar muito caixão pra apavorar a população. Administrar é fazer escolhas: tem uma hora que ou você apavora, ou você irrita.

— Nessa parte de irritar, você perdeu muito tempo com aquele rodízio burro de carros pra fingir salvar vidas, aglomerando o transporte público enquanto repetia “fique em casa”. Tinha que ter concentrado nas luzes de punho cerrado. A demagogia infantiloide e sem pretexto irrita muito mais.

— Tem toda a razão. Meu voto é seu.

— De jeito nenhum. O meu voto é que é seu.

— Nada disso. Votaremos os dois em você.

— Não estou à vontade pra votar em mim. Me sinto um pouco egoísta e autoritário.

— Isso nunca! Democracia acima de tudo. Dane-se o voto.

— Apoiado. Vidas frívolas importam.

— Me empresta a sua maquiagem?

— Claro. A de intelectual ou a de besta-fera?

— A de revolucionário.

— Ah, entendi. Partiu Vila Madalena?

— Sextou.

 demagogia infantiloide e sem pretexto irrita muito mais.

— Tem toda a razão. Meu voto é seu.

— De jeito nenhum. O meu voto é que é seu.

— Nada disso. Votaremos os dois em você.

— Não estou à vontade pra votar em mim. Me sinto um pouco egoísta e autoritário.

— Isso nunca! Democracia acima de tudo. Dane-se o voto.

— Apoiado. Vidas frívolas importam.

— Me empresta a sua maquiagem?

— Claro. A de intelectual ou a de besta-fera?

— A de revolucionário.

— Ah, entendi. Partiu Vila Madalena?

— Sextou.

 

Guerra dos mundos