Avanço do conservadorismo foi sintoma de um povo cansado da esquerda, mas mídia usa censura como remédio
Donald Trump não endossou em nenhum momento a invasão ao Capitólio, mas foi calado no Twitter; quem aplaude o banimento de alguém abandona sua honra
O povo nas ruas invadindo o Capitólio, nos Estados Unidos, foi um sintoma. Grave. Um remédio amargo demais para um mal enorme: a falta de transparência nas eleições americanas alicerçada pelo cerceamento da liberdade de expressão, pelo cerceamento de liberdade de investigação, cerceamento de liberdade de voz. Tudo feito por quem deveria dar voz ao povo: a mídia, intelectuais, as redes sociais. Tudo indica que houve fraude nas eleições americanas. Não se sabe se a ponto de mudar o resultado final. Mas fraudes por causa de um sistema eleitoral já caótico, cujo caos foi alimentado por votos em correios devido à pandemia. Auditores, fiscais, observadores , em juramento, foram e são proibidos de se expressarem em redes sociais e na mídia, sob pena de serem acusados de fake news e incitarem o caos. As redes sociais hoje proíbem em enorme medida qualquer contestação das eleições americanas. Qualquer voz dissonante. Não há voz praticamente para uma expressão popular que saia da bolha das elites progressistas que dominam a mídia e as universidades. E agora esta bolha domina cada vez mais as vozes das redes sociais também. Proibiram o presidente de expressar sua contestação às eleições.
Como se justifica a censura de um presidente que chegou a pedir por paz no Capitólio americano? É porque ele contesta uma eleição contestável? Como se justifica o endosso de ações de grupos terroristas em nome de um pseudoprogressismo? Ideologia orquestrada por quem vigia nossa liberdade. Se não vigiarmos o vigia, ele nos castra. Importante lembrar que Black Lives Matter e antifas, movimentos terroristas, depredaram estabelecimentos e agrediram pessoas e foram endossados por mídia e intelectuais. Jamais foram censurados por redes sociais. Quase nenhum conservador endossou a invasão do Capitólio. Nem Trump. A legitimidade de um movimento popular não se confunde com os atos extremistas de alguns. Há uma diferença entre a legitimidade de um movimento popular e atos extremistas feito por alguns, e uma diferença crassa entre uma elite intelectual que endossa estes extremismos e outra que não o faz. Trump não endossou invasão. Biden, o presidente eleito americano progressista, endossou atos terroristas progressistas de antifas e Black Lives Matter. Toda a mídia e inteligência americana endossou.
Extremistas há de todos os lados, todas as ideologias, em todas as circunstâncias de disputa política. Oportunista é o tipo de elite – política, intelectual, midiática – que endossa o extremismo que lhe é conveniente. Sintoma: o povo foi às ruas. Exagerou. Tomou o Capitólio. Cinco pessoas morreram. O presidente eleito, Joe Biden, em conjunto com a mídia e intelectuais, minimizaram as mortes. Rechaçaram a invasão. Nada falaram das mortes. O presidente Biden ainda disse que se fossem negros do Black Lives Matter, a polícia seria muito mais truculenta. Os mortos só valem para a elite progressista se fizerem parte de uma narrativa. De uma narrativa histérica identitária que vê preconceito, racismo, homofobia, machismo em todos os cantos. Mas não vê a própria hipocrisia pérfida. Sintoma: a eleição do presidente Trump foi exatamente um sintoma, em 2016, à hegemonia cultural quase ditatorial desta esquerda progressista histérica nas redações e universidades. O povo havia se cansado desta histeria vitimista do establishment americano que criminalizava o cidadão comum por opiniões, expressões, palavras, gostos, cor da pele, sexualidade, tudo. Este sintoma reativo a esta ditadura de uma bolha se espalhou pelo mundo. O sintoma brasileiro foi a eleição de Bolsonaro. As redes sociais foram o espaço destas vozes dissonantes desta reação.
Agora, os próprios donos das redes reagem a este sintoma. Cerceiam e censuram vozes dissonantes. Tudo que vai contra ostensivamente às recomendações pseudocientíficas da OMS, contestação de eleições americanas, tudo que soe, de acordo com uma percepção ideológica, contra leis sagradas do pseudoprogressismo, é visto como discurso de ódio, como racismo, homofobia, insensibilidade, fake news. O termo fake news só começou a aparecer quando vozes dissonantes conservadoras começaram a emergir nas redes e em mídias alternativas. Tudo que não se coaduna ao discurso progressista, é visto como fake news. A verdade, quando confinada pela ideologia de milhares de pessoas que tomaram conta de redações e universidades e mídias de comunicação, vira um instrumento de imposição de uma doutrina. A verdade, quando confinada em uma ideologia, deixa de existir. Tudo vira interpretação ideopata dos fatos. O sintoma do povo nas ruas contra uma eleição suja pode se espalhar ou desaparecer pela censura. O próprio presidente Trump já afina seu discurso com a ditadura das redes e condena quem morreu por ele. De nada adiantou. Baniram permanentemente sua conta do Twitter. Retroceder diante de quem o quer eliminar é oferecer a mão aos lobos. Há dois sintomas possíveis de agora em diante: se insurgir ou se calar. Agir ou obedecer. O cálculo da ação pode ser desastroso como a invasão do Capitólio americano. O cálculo da inação já é um desastre em si mesmo. Ditadores amam o silêncio obsequioso. Principalmente quando o ditador diz que seu ponto de vista único reflete toda a liberdade de opinião de todas as pessoas. Quem aplaude censura corta as mãos da democracia; quem fala a favor do silenciamento faz da própria língua um tapete de tiranos; quem acolhe o banimento de alguém abandona sua honra. Quem abraça a ditadura em nome de uma ideologia única crucifica seu caráter e liberdade .
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