quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Instituto e governo de São Paulo não apresentaram dados de segurança e eficácia do imunizante contra Covid-19

 

  • REDAÇÃO GALILEU
 ATUALIZADO EM 
Vacina (Foto: Pexels)

Vacina (Foto: Pexels)

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Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23), o Instituto Butantan e o governo de São Paulo disseram que chegaram os primeiros resultados do estudo de fase 3 de segurança e eficácia da CoronaVacvacina contra Covid-19 testada e produzida na instituição em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Segundo Dimas Covas, diretor do instituto, foi atingida a “superioridade” exigida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e imunizante seria o mais seguro dos que estão em teste no Brasil atualmente. No entanto, por questões contratuais, os dados que comprovam essas afirmações não foram apresentados. De acordo com Covas, a empresa chinesa solicitou 15 dias para a análise dos resultados, a fim de avaliar a equidade em relação aos estudos de fase 3 feitos com a vacina em outros países. O diretor do Butantan disse que, além da China, a CoronaVac também está sendo aplicada na Indonésia e na Turquia.

No Brasil, mais de 13 mil voluntários participaram da última fase de testes, em 16 centros de estudo. As manifestações adversas foram raras e leves, sendo a principal delas dor no local da injeção. Não houve diferenças substanciais quanto a esse efeito entre o grupo que tomou a vacina e o que recebeu placebo, segundo o diretor do Butantan.

Dimas Covas informou ainda que, nesta quinta-feira (25), o país receberá 5,5 milhões da CoronaVac, que desembarcam no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Jean Gorynchtein, secretário de saúde de São Paulo, assegurou que a data para inicio da vacinação no estado está mantida para 25 de janeiro de 2021. “Apesar dessa não revelação de dados no sentido de valores de eficácia específicos, nós temos a superioridade deles”, afirmou Gorynchtein.

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