‘Evidências específicas’ de fraude serão apresentadas na sessão do Congresso no dia 6, diz conselheiro de Trump
Conselheiro da campanha de Trump disse em entrevista que a equipe jurídica do presidente vai apresentar ‘evidências específicas’ de fraude eleitoral na sessão conjunta do Congresso americano do próximo dia 6 de janeiro.
Jason Miller disse à Newsmax que as provas podem ser apresentadas no Congresso, e seriam provas diferentes daquelas que a campanha de Trump apresentou nos tribunais nas últimas semanas.
“Teremos uma chance na frente do povo americano, na próxima semana, para apresentar esses casos, todas essas evidências de fraude”, disse Miller à Newsmax, apontando para uma ação movida pelo deputado Louie Gohmert (R-Texas) contra o vice-presidente Mike Pence no início desta semana para impedi-lo de confirmar a vitória eleitoral de Joe Biden.
Miller disse para a emissora que a Lei da Contagem Eleitoral de 1887 permite ao vice-presidente, que é o presidente do Senado, presidir a Sessão Conjunta do Congresso.
A apresentação das evidências seria feita caso haja objeção aos nomes dos delegados enviados pelos governadores, durante a sessão do dia 6 de janeiro que oficializa o resultado da eleição presidencial, segundo a Constituição americana.
Para que haja objeção aos delegados, basta que um deputado e um senador se manifestem durante a sessão conjunta, o que de fato deve ocorrer já que há vários deputados republicanos que já disseram que vão manifestar objeções. No Senado, o senador republicano Josh Hawley (Missouri) confirmou na terça-feira (29) que vai manifestar objeção.
A partir da objeção, abre-se uma sessão de duas horas para debate, momento em que a equipe jurídica de Trump promete apresentar as provas.
Wisconsin na Suprema Corte
Miller também falou sobre a nova ação envolvendo o estado de Wisconsin protocolada na Suprema Corte dos EUA.
“Então, vamos falar sobre Wisconsin, onde o prefeito [Rudy] Giuliani está liderando a equipe jurídica, na verdade abriu um caso na Suprema Corte esta tarde que disse que identificamos mais de 50.000 cédulas no estado de Wisconsin que foram lançadas inconstitucionalmente.”
“O Artigo II da Constituição deixa muito claro que as legislaturas estaduais, e somente as legislaturas estaduais, estabelecem os sistemas de votação para cada estado, os códigos e a forma como são conduzidos”, disse Miller. “E o que temos aqui é que temos mais de 20.000 cédulas que foram lançadas sem realmente ter um requerimento arquivado, as cédulas de correio. Wisconsin é muito claro, muito específico, você tem que ter um requerimento arquivado.”
Miller disse que Wisconsin também permitiu a coleta de votos, pratica conhecida como ‘ballot harvesting’, e “6.000 ou mais dessas cédulas que acreditamos são totalmente nulas e sem efeito para pessoas que nunca deveriam ter sido autorizadas a votar.”
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