sábado, 28 de novembro de 2020

Protestos na França

 

Na França, milhares de pessoas protestam contra um projeto de lei sobre segurança, considerado uma mordaça por seus críticos  — Foto: AP Photo/Francois Mori

Bem pouca gente ouviu falar muita coisa a respeito da história que será contada a seguir — é praticamente impossível, hoje em dia, ler, ouvir ou ver informações sobre fatos que estorvam a visão do certo e do errado que existe na cabeça da mídia mundial. Mas o fato é que acaba de ser cometido na França um ataque especialmente vicioso, pervertido e hipócrita contra a liberdade de expressão. Em perfeita simetria com a intenção dos seus autores, é também uma missa cantada para celebrar a submissão do indivíduo ao Estado — e promover um novo avanço da autoridade pública em sua escalada para tornar-se o elemento mais valioso, e mais privilegiado, da sociedade francesa.

Foi aprovada, agora neste final de novembro, uma prodigiosa sequência de atos destinados a proteger a polícia dos cidadãos em geral — e sobretudo dos jornalistas. Você não leu errado. É isso mesmo: o governo do presidente Emmanuel Macron, com o apoio maciço dos deputados da Assembleia Nacional, declarou que a população se tornou um perigo para o Estado francês e para os seus agentes. Em consequência, tem de ser tratada com repressão. A desculpa é aumentar a segurança dos policiais no combate ao terrorismo — e punir os cidadãos com sanções penais caso a polícia decida que está sendo posta em risco por eles.

Por France Presse

 


Na França, milhares de pessoas protestam contra um projeto de lei sobre segurança, considerado uma mordaça por seus críticos  — Foto: AP Photo/Francois Mori

Na França, milhares de pessoas protestam contra um projeto de lei sobre segurança, considerado uma mordaça por seus críticos — Foto: AP Photo/Francois Mori



Milhares de franceses protestam neste sábado (28) nas ruas do país contra um projeto de lei sobre segurança, considerado uma mordaça por seus críticos, em um país impactado por um novo caso de violência policial que deixou o governo em uma situação difícil.

Os protestos se concentram em três artigos do projeto de lei de Segurança Global que foi aprovado na Assembleia Nacional na semana passada, que enquadram a divulgação de imagens da polícia, o uso de drones, assim como imagens das forças de segurança feitas pelos cidadãos com seus telefones celulares.

Milhares de pessoas protestaram durante a manhã nas cidades de Lille (norte) e Montpellier (sudeste). Em Paris, centenas de manifestantes começaram a se reunir no início da tarde na Praça da República, de onde caminharão por pouco mais de dois quilômetros até a Praça da Bastilha.

As organizações que convocaram os protestos afirmam que o "projeto de lei pretende restringir a liberdade de imprensa, a liberdade de informar e de ser informado, a liberdade de expressão, as liberdades públicas fundamentais de nossa República".

Tumulto em manifestação contra a violência policial em Paris, na França
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Tumulto em manifestação contra a violência policial em Paris, na França

O artigo 24 - o que mais chamou atenção - pune com um ano de prisão e multa de até 45 mil euros (US$ 54 mil) a divulgação "mal-intencionada" de imagens das forças de segurança. O governo alega que o dispositivo pretende proteger a polícia de mensagens de ódio e pedidos de morte nas redes sociais, com revelações sobre detalhes de sua vida privada.

Mas os críticos afirmam que muitos casos de violência policial ficariam impunes se não fossem grav

Franceses contra o ditador Macron protestam em Paris

 na frança

Gestão de esquerda amplia autoritarismo | Foto: Divulgação/Twitter

Uma multidão tomou as ruas de Paris neste sábado, 28, para protestar contra a Lei de Segurança Global defendida pelo presidente Emmanuel Macron. Aprovada pela Assembleia Nacional sob a justificativa de combate ao terrorismo, a medida enquadra a divulgação de imagens da polícia, o uso de drones, assim como fotos das forças de segurança feitas pelos cidadãos com seus celulares. Contudo, na prática, a lei protege a polícia dos cidadãos e dos jornalistas. A partir de agora, será possível punir pessoas com sanções penais, caso agentes de segurança decidam que estão sendo postos em risco por elas. Críticos consideram a nova política uma mordaça e violação de direitos da população.

O Artigo 24 da lei, por exemplo, estabelece que as pessoas estão sujeitas a um ano de prisão e a € 45 mil de multa (R$ 300 mil) se divulgarem “a imagem do rosto ou de qualquer outro elemento de identificação de um policial ou de um gendarme em ação de serviço”. Ou seja: os repórteres fotográficos, ou quem mais estiver com a câmera do seu celular ativada, ficam legalmente proibidos de registrar imagens de policiais agredindo manifestantes, ou prendendo suspeitos de não observância do distanciamento social. Além disso, o dispositivo exige que os veículos de comunicação apaguem o rosto de policiais de qualquer foto ou vídeo que porventura vierem a obter e a publicar.



Os mistérios da Pedra da Gávea

 Histórias que não nos contaram na escola!

Os mistérios da Pedra da Gávea, um dos pontos turísticos mais conhecidos do Rio de Janeiro.
O que a maioria não sabe é que o local também é palco de algumas curiosidades. No alto de uma montanha costeira, a pedra vista de baixo tem um formato que lembra um rosto. Além dessa peculiaridade a rocha possuí inscrições misteriosas que segundos historiadores seriam impossíveis de terem sido feitas pela natureza, essa inscrições dão indícios de uma língua extinta.
Em 1963 um arqueologista e professor chamado Bernardo A. Silva Ramos traduziu as inscrições como: “LAABHTEJ BAR RIZDAB NAISINEOF RUZT”. Lido da direita para à esquerda (assim como no árabe e no hebreu atual se lê da direita para à esquerda). Que traduzido significa: Tyro Phoenicia Badezir Primogênito de Jethbaal. JETH-BAAL OU YET-BAAL, é um nome que se refere a dois irmãos “gêmeos”, filhos mais velhos de BADEZIR.
Segundo historiadores, existiu um Rei Fenício em 856 antes de Cristo, chamado Badezir, que segundo a primeira tradução substituiu o Rei Jethbal, seu pai, no trono real de Tyro. Mas de acordo com a segunda tradução, foi Badezir o pai dos irmãos Jeth-Baal. O povo fenício também era conhecido como excelentes navegadores, isso colocaria em dúvida se os portugueses foram mesmos os primeiros a pisarem em solo brasileiro. A rocha é semelhante à aparencia da cabeça dos fenícios.
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