Zack Snyder revela visual de alienígena de seu próximo filme
Pipoca Moderna - Ontem 19:35
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Durante o evento da Netflix, Snyder apareceu ao lado da estrela Sofia Boutella (“A Múmia”), falando diretamente do set sobre as várias criaturas do filme.
O diretor Zack Snyder (“Army of the Dead”) revelou nas redes sociais o visual de uma alienígena de “Rebel Moon”, seu próximo filme na Netflix. O próprio cineasta gravou a imagem do teste de maquiagem com seu celular para ilustrar sua participação na Geeked Week.
“Rebel Moon” vai contar a história de uma colônia intergaláctica ameaçada pelas forças de um governante tirano. Desesperados, os moradores da colônia despacham uma jovem com um passado misterioso para procurar guerreiros de planetas vizinhos para ajudá-los a lutar contra o déspota.
Se esta premissa parece conhecida, versões similares já foram contadas com samurais e cowboys em clássicos do cinema – “Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa, e “Sete Homens e um Destino” (1960), de John Sturges. A versão de Snyder é, aparentemente, a versão com alienígenas.
Com grande elenco, a produção vai reunir Sofia Boutella, Charlie Hunnam (“Magnatas do Crime”), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”), Doona Bae (“Mar da Tranquilidade”), Ray Fisher (“Liga da Justiça”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Michiel Huisman (“A Maldição da Residência Hill”), Alfonso Herrera (“Ozark”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Staz Nair (“Supergirl”), Charlotte Maggi (“MaveriX”), Sky Yang (“Tomb Raider: A Origem”) e a estreante E. Duffy.
Snyder assina o roteiro em parceria com Shay Hatten e Kurt Johnstad, que trabalharam com o diretor respectivamente em “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” (2021) e “300” (2006).
Ainda não há previsão de estreia do filme, que, segundo apurou o site The Hollywood Reporter, deve ser lançado em duas partes.
Por que Elon Musk ameaça desistir de comprar o Twitter
Elon Musk ameaçou desistir de compra de US$ 44 bilhões do Twitter (R$ 211 bilhões) , acusando a rede social de "frustrar" os pedidos dele para saber mais sobre a base de usuários.
Em uma carta enviada aos reguladores, Musk disse que tinha o direito de fazer sua própria medição de contas de spam e fakes.
A carta formaliza uma disputa que bombou durante semanas, depois que Musk declarou o acordo "suspenso", enquanto aguarda mais informações.
Mas Musk disse acreditar que spams e contas falsas representem uma parcela muito maior do que os menos de 5% dos usuários diários que o Twitter relata ter publicamente.
"Como possível proprietário do Twitter, Musk tem claramente direito aos dados solicitados para permitir que ele se prepare para a transição dos negócios do Twitter para sua propriedade e para facilitar seu financiamento de transações. Para fazer as duas coisas, ele deve ter uma compreensão completa e precisa do núcleo do modelo de negócios do Twitter - sua base de usuários ativos", escreveu o advogado Mike Ringler na carta.
"Com base no comportamento do Twitter até o momento e na correspondência mais recente da empresa em particular, Musk acredita que a empresa está resistindo ativamente e frustrando seus direitos de informação", dizia a carta.
"Esta é uma clara violação material das obrigações do Twitter sob o acordo de fusão e Musk se reserva todos os direitos resultantes, incluindo seu direito de não consumar a transação e seu direito de rescindir o acordo de fusão".
A equipe da BBC News Brasil lê para você algumas de suas melhores reportagens
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A disputa levantou mais dúvidas sobre o futuro da aquisição, que o conselho do Twitter aprovou em abril.
O Twitter disse que Musk renunciou aos direitos típicos de diligência prévia em sua ânsia de fechar o acordo.
Mas, em maio, Musk levantou a questão das contas de spam nas redes sociais, dizendo que o acordo estava suspenso, mas que ele continuava comprometido com a compra.
Musk está sujeito a uma multa de US$ 1 bilhão (cerca de 4,8 bilhões), caso desista do acordo, assim como o Twitter.
Analistas disseram que o chefe da Tesla pode estar usando o problema para tentar renegociar o preço ou até mesmo se afastar. Eles disseram que a decisão de Musk de levantar a questão nas redes sociais não foi convencional, dificultando a leitura de quão séria era a proposta.
Quando o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, defendeu da empresa em uma série de tweets, Musk respondeu com um emoji de cocô.
Musk disse acreditar que os bots podem representar 20% ou mais dos usuários do Twitter. A carta, arquivada na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, confirma que os dois lados debateram sobre o assunto desde o início de maio.
Ela afirma que Musk merece uma "cooperação razoável" enquanto tenta obter financiamento para o acordo.
"A última oferta do Twitter de simplesmente fornecer detalhes adicionais sobre as metodologias de teste da própria empresa, seja por meio de materiais escritos ou explicações verbais, equivale a recusar as solicitações de dados de Musk", diz a carta.
"O esforço do Twitter para caracterizá-lo de outra forma é apenas uma tentativa de ofuscar e confundir a questão."
Os planos de Musk para a empresa atraíram intenso escrutínio de reguladores de todo o mundo, ao mesmo tempo em que geraram algum alarme entre os investidores da empresa de carros elétricos Tesla e da empresa de foguetes SpaceX, que Musk também é dono.
Ele reuniu investidores externos para ajudar a pagar pela compra e também está usando papéis e empréstimos garantidos por suas ações da Tesla, que foram atingidas nas últimas semanas quando a turbulência do mercado tirou bilhões dos valores de empresas como a Tesla.
O declínio também fez com que a oferta de Musk de US$ 54,20 (R$ 260) por ação pelo Twitter parecesse ainda mais generosa. Na segunda-feira, as ações do Twitter estavam sendo negociadas abaixo de US$ 39 (R$ 187), uma queda de 3%. Eles ainda não voltaram às máximas que atingiram no mês passado logo após Musk revelar que havia comprado cerca de 9% das ações da empresa.