André Mendonça tem 48 anos e é mestre e doutor em direito | Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
A sabatina de André Mendonça, atual advogado-geral da União, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deve acontecer em Setembro, depois do feriado da Independência. De acordo com informações do Poder360, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, conversou com o senador Davi Alcolumbre, presidente da Comissão de Constituição e Justiça, para pautar a discussão. O acordo foi selado durante jantar no qual o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também participou.
Em julho, Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o posto deixada por Marco Aurélio Mello no STF. Se conseguir os 41 votos no Senado Federal para aprovação, o atual AGU poderá ficar por 27 anos na Corte, até completar 75 anos de idade.
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Alcolumbre sinalizou que também pautará a sabatina de recondução de Augusto Aras como Procurador Geral da República no próximo mês.
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Feliciano sobre prisão de Roberto Jefferson: “Estamos por um fio”
Para o deputado, o Brasil enfrenta "dias sombrios"
Pleno.News - 13/08/2021 13h52 | atualizado em 13/08/2021 15h12
O deputado federal e pastor Marco Feliciano usou as redes sociais nesta sexta-feira (13) para protestar contra a prisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. O parlamentar sugeriu que a detenção é uma “tentativa de intimidar qualquer um que apoie o presidente Jair Bolsonaro”.
– Perguntar não ofende. Seria uma tentativa de intimidar qualquer um que apoie o presidente Jair Bolsonaro? Afastar Roberto Jefferson da presidência do PTB por [este] se mostrar como um partido conservador? Será que pensam que Bolsonaro iria pro PTB? – questionou Feliciano em sua conta oficial no Twitter.
Em vídeo sobre o assunto, o parlamentar classificou a prisão do ex-deputado como “preocupante” e confessou estar “assustado”.
– O motivo da prisão são apenas exposições de opiniões, algumas vezes até contundentes, mas é pelo calor dos fatos, pessoal. Essas opiniões podem até divergir de alguns grupos políticos, mas não oferecem ameaça alguma à ordem instituída.
Para o deputado, um líder político como Roberto Jefferson tem o “dever cívico de omitir sua oposição política sobre os fatos que envolvem a nossa nação”.
– A política é isso, pessoal, é a arte do contraditório […] Quando a reação é inversamente proporcional a ação, é [um] sinal do uso indevido de forças, onde o legal e o moral se confundem, causando instabilidade em toda a sociedade – argumentou.
O pastor criticou ainda a postura dos ministros da Suprema Corte brasileira e fez uma comparação com tribunais estrangeiros.
– Ministros da Suprema Corte, em todo o mundo civilizado, são pessoas discretas, só falam nos autos, não perseguem protagonismo midiático, pois a liturgia do cargo assim os obriga – assinalou.
O deputado finalizou questionando quais serão os próximos conservadores a serem presos.
– Hoje é Roberto Jefferson. Amanhã quem será? O pastor Silas Malafaia? Eu? O presidente Bolsonaro? Repito o que venho dizendo todos os dias aqui: estamos vivendo dias sombrios no Brasil.