segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Aquenáton, o faraó que acabou com 2 mil deuses e instaurou o monoteísmo no Egito

 

A revolução de Aquenáton, o faraó que acabou com 2 mil deuses e instaurou o monoteísmo no Egito

Aquenáton e sua mulher, Nefertiti
Legenda da foto,

Casado com a famosa rainha Nefertiti, Aquenáton também era conhecido com Amenhotep IV

Desde o início de seu reinado, o faraó Aquenáton e sua mulher Nefertiti decidiram desafiar todo o sistema religioso do Antigo Egito. Dispostos a sacudir as bases de sua sociedade, eles criaram ideias que levariam o império à beira do abismo.

O casal começou a reinar durante os anos dourados da civilização egípcia, por volta de 1.353 a. C., quando o império era o mais rico e poderoso do mundo —as colheitas eram abundantes, a população, bem alimentada, os templos e palácios reais estavam cheios de tesouros e o exército obtia inúmeras vitórias contra todos os inimigos. Todos acreditavam que o sucesso vinha por conseguirem manter os deuses felizes.

Foi então que Aquenáton chegou ao trono com o ímpeto de modificar uma religião de 1,5 mil anos de idade.

Somente o sol

A ideia era revolucionária: pela primeira vez na história, um faraó queria substituir o panteão de deuses egípcios por uma única divindade — o deus Sol, ou Atón, o criador de todos.

A proposta era considerada uma heresia. Mas como o faraó era considerado um deus na terra, tinha poderes ilimitados para modificar o que quisesse. Ele decretou que os 2 mil deuses que eram adorados no Egito havia mais de um milênio estavam extintos. Suas aparências humanas e animalescas foram substituídas pela forma abstrata do Sol e de seus raios.

Reino Unido: Mais de um terço não quer tomar vacina da Pfizer

 

Reino Unido: Mais de um terço não quer tomar vacina da Pfizer contra covid

País foi o primeiro a aprovar vacina da Pfizer e diz que pretende iniciar imunização nesta semana. O problema: 48% acham que ela não será segura

Primeiro país a aprovar a vacina da Pfizer/BioNTech contra covid-19, o Reino Unido anunciou que começaria a imunizar sua população amanhã (terça-feira), data chamada de “dia V” pelo ministro da Saúde britânico Matt Hancock. O problema: mais de um terço dos britânicos diz que não pretende participar desse plano.

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A principal preocupação das pessoas reticentes com a vacina é que ela não será segura (48%), não será eficaz (47%) ou poderá ter efeitos colaterais (55%), revela pesquisa do Instituto Opinium reproduzida nesta segunda-feira, 7, pelo jornal britânico The Independent.

A pesquisa revelou ainda que a maior parte dos britânicos achava que só teria acesso a uma vacina em abril do próximo ano.

A eficácia do imunizante Pfizer/BioNTech é de 95%, de acordo com cientistas. O antídoto seguiu meses de testes clínicos rigorosos e segurança, qualidade e eficácia comprovados, reintera a autoridade do setor de saúde britânica.

A Pfizer também aguarda o último aval das autoridades de saúde nos Estados Unidos, onde a vacinação também pode começar em dezembro. A vacina da Moderna, com eficácia de 94,5%, está na mesma situação.

Ao mesmo tempo, mais de um terço da população (39%) apoia o afrouxamento das regras de distanciamento social para o Natal, mostra o levantamento. Enquanto isso, 32% se opõe a qualquer afrouxamento das restrições. Além disso, 70% acham que um eventual afrouxamento nas regras poderia  levar a outro bloqueio nacional em janeiro.

A pesquisa da Opinium coletou a opinião de 2002 britânicos pela internet entre os dias 3 a 4 de dezembro.

Ministério da Saúde troca #FiqueEmCasa por #NãoEspere e defende tratamento precoce Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/ministerio-da-saude-defende-tratamento-precoce-e-usa-hashtag-nao-espere/ Copyright © 2020, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

 


Tratamento precoce de Covid-19 foi algo defendido muito timidamente pelo Ministério da Saúde no início da pandemia, não porque os remédios já tivessem virado arma política naquela época, mas porque ainda eram apenas uma aposta de parte da comunidade médica e científica no combate ao coronavírus.


Pouco mais de oito meses depois de registrados os primeiros casos no Brasil as autoridades que comandam o Sistema Único de Saúde (SUS) adotaram abertamente a defesa do tratamento precoce. A hashtag #FiqueEmCasa foi atualizada para #NãoEspere na imagem de perfil do canal do YouTube do Ministério da Saúde.


| Cristina Graeml

A orientação inicial, do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, pedindo para pessoas com sintomas de gripe ficarem em casa e só procurarem o médico se tivessem falta de ar foi substituída pelo apelo para que todos procurem um médico ao menor sintoma de gripe.


Na semana passada alguns dos sete secretários do Ministério da Saúde, que são médicos especialistas, deram uma entrevista coletiva para fazer uma balanço do combate à Covid no Brasil. A entrevista só teve repercussão na imprensa e nas redes sociais pelo que foi dito sobre as vacinas, foco de todas as atenções no momento.


Mas nessa coletiva ficou muito clara a atual posição do Ministério da Saúde em relação ao tratamento precoce da doença. Antes de reproduzir exatamente o que disseram os secretários quero falar das notas informativas do Ministério da Saúde sobre Covid-19, que servem para orientar médicos de todo o país.


Notas informativas Coronavírus e Covid-19

Desde março, quando a pandemia chegou ao Brasil, as notas informativas do Ministério da Saúde já passaram por várias atualizações. Quem não lembra do protocolo divulgado em maio pelo atual ministro Eduardo Pazzuelo, semanas depois da saída de Nelson Teich, sugerindo o uso de cloroquina ou hidroxicloroquina na fase inicial da doença?


A nota informativa n°9 foi alvo de muitas críticas sob alegação de que não havia evidências científicas de que o uso dos remédios pudesse funcionar. Fato é que na época do ministro Mandetta o protocolo também recomendava a prescrição destes mesmos remédios só que para pacientes graves e isso acabou mesmo sendo comprovado que não dava resultado, o paciente não melhorava.


Com a mudança no ministério a hidroxicloroquina deixou de ser usada em pacientes internados, com falta de ar e com vários órgãos comprometidos. O passo seguinte foi o protocolo para que o medicamento fosse prescrito a doentes na fase inicial, logo nos primeiros dias de sintomas de gripe.


Aquela primeira nota informativa do ministro Pazuello trazia até a indicação da dosagem dos remédios para auxiliar os médicos que quisessem prescrever o tratamento precoce. De lá para cá o Ministério foi atualizando as informações. Elas agora já incluem vários estudos publicados nos últimos meses que comprovaram a eficácia do remédio quando usado nos primeiros dias de sintomas.


Para se ter ideia de como as pesquisas evoluíram, na nota informativa de maio o Ministério da Saúde apresentava 14 justificativas para a adoção daquele protocolo médico. Agora o documento mais recente (nota informativa nº 17/2020) apresenta 31 itens.


Justificativas para tratamento precoce

Entre as novas justificativas para a recomendação do uso de hidroxicloroquina combinada à azitromicina no início dos sintomas está o fato de que, agora se sabe, pacientes com COVID-19 podem piorar muito rapidamente. De um dia para o outro o quadro de sintomas leves pode evoluir direto para a fase da falta de ar, que exige internação hospitalar.


Assim, a combinação de um antiviral (hidroxicloroquina) com um antibiótico (azitromicina) é para impedir o avanço do vírus e combater as infecções que ele provoca.


Outra justificativa mencionada pelo Ministério da Saúde é que diversas instituições nacionais e internacionais estão há meses usando cloroquina ou hidroxicloroquina com extremo sucesso na recuperação de pacientes. O principal motivo apresentado agora telvez seja, porém, um artigo científico específico, considerado a pá de cal na narrativa de que a Ciência não tinha conseguido provar a eficácia do uso de remédios na fase 1 da doença.


O artigo foi publicado pela Escola de Saúde Pública de Yale (New Haven, Connecticut - EUA). A nota do Ministério da Saúde cita que os pesquisadores avaliaram 300.000 doentes infectados, através de 5 estudos, incluindo 2 ensaios clínicos controlados.


Eles demonstraram eficácia significativa no tratamento ambulatorial com uso de hidroxicloroquina, concluindo que o remédio deve estar “amplamente disponível e ser distribuído imediatamente para prescrição médica.”


Ainda nos itens de justificativa para recomendar o tratamento precoce com hidroxicloroquina o Ministério da Saúde reforça que esse remédio não apresenta contraindicações nem durante a gestação. E lembra que vem sendo usado com segurança há 80 anos em gestantes com doenças autoimunes sem que, até hoje, nenhum estudo científico tenha associado o uso da do remédio a má-formação do bebê.


Segurança e eficácia

Todo mundo sabe que os remédios mais seguros são aqueles que não têm contraindicação nem para gestantes, então não deveria mais haver questionamentos sobre a segurança do uso da hidroxicloroquina. Já foi descartado também o suposto risco de arritmia cardíaca que se cogitou no início, porque na bula está escrito que esse pode ser um efeito colateral, embora extremamente raro.


É claro que pacientes cardíacos precisam de avaliação específica, e que ninguém deve tomar remédio sem consultar um médico antes, mas em relação a esse medo específico cardiologistas já vieram a público dizer que prescrevem hidroxicloroquina para seus pacientes e nunca registraram um único caso de arritmia por causa do uso do remédio.


O presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Dr. Antonio Carlos Lopes, foi um dos que deram entrevistas relatando prescrever esse mesmo remédio há 40 anos sem ter tido um único caso de paciente que apresentou arritmia ou outro efeito colateral grave.


Quanto à eficácia, a polêmica criada no início da pandemia estava relacionada ao fato de a hidroxicoloroquina ter sido usada, sem sucesso, em pacientes internados, em fase aguda de Covid. Pesquisadores e médicos concluíram que não fazia sentido mesmo usar um antiviral quando o vírus já havia se espalhado pelo organismo.


Mas se era um antiviral conhecido e poderoso no combate a outras doenças, por que não testar contra o coronavírus logo após o contágio, quando ele ainda está tentando se multiplicar no corpo hospedeiro? Este foi o motivo da mudança de protocolo para ser usado logo após os primeiros sintomas de gripe, ainda que leves.


Os estudos mencionados como justificativa para a atualização da nota informativa do Ministério da Saúde indicam que a replicação viral foi controlada em pacientes medicados logo no início da doença, tanto que caiu drasticamente o índice de internações e de mortes nas cidades que adotaram o tratamento precoce como padrão.


Meses atrás, em outro artigo, citei o caso de Belém do Pará. No portal da transparência dos cartórios de registro civil, que fazem os registros oficiais de óbitos conforme a data em que ocorreram, o gráfico mostra a queda drástica no número de mortes por Covid na cidade depois de maio, quando as pessoas começaram a receber kits de remédios assim que chegavam ao médico com qualquer sintoma de gripe.


Gráfico de mortes por Covid-19 em Belém (PA) mostra queda acentuada após a cidade adotar o tratamento precoce| Reprodução

Cito Belém, mas há várias outras cidades pelo Brasil que nem sabem o que é a tal segunda onda, que está sendo registrada onde o tratamento precoce ainda é considerado como tabu.


Para não haver dúvidas em relação à segurança e à eficácia do protocolo que recomenda a hidroxicloroquina na fase 1, a última nota informativa do Ministério da Saúde traz os links para acesso a 93 estudos com resultados positivos em pacientes com sintomas leves e comunicados de sociedades médicas garantindo autonomia a profissionais de saúde que queriam tratar seus pacientes.


Secretários do Ministério da Saúde defendem tratamento precoce

Durante as quase duas horas de entrevista coletiva para fazer o balanço da Covid-19 no Brasil por várias vezes os secretários do Ministério da Saúde reforçaram o pedido para que fosse divulgada a recomendação ao tratamento precoce. Eles enfatizaram que as pessoas com sintomas de gripe ou suspeita de Covid não devem ficar em casa esperando para ver se a situação se agrava.


Para os mais relutantes em sair de casa por causa de uma tosse fraca ou um congestionamento nasal que não chega a incomodar vale lembrar que até o SUS oferece consultas por telemedicina. E mesmo à distância o médico pode avaliar se há recomendação de remédios em cada caso.


O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, mostrou um gráfico da queda da letalidade ao longo das chamadas semanas epidemiológicas. O gráfico mostra que, em relação ao número de doentes confirmados, a proporção de mortos começou a cair exatamente a partir da semana de 18 de abril, já com o ministro Pazuello no comando do Ministério da Saúde e mais intensamente a partir de 20 de maio, com o início do tratamento precoce.


Gráfico de redução da letalidade de Covid-19 no Brasil| Reprodução

“Nós sabemos que houve um acréscimo na quantidade de casos. Nós tivemos um pico no mês de julho, depois ficamos num platô. E a gente viu que a letalidade vem diminuindo. Isso é uma curva de aprendizado e merece destaque o tratamento precoce e merece destaque o manejo clínico", disse o secretário.


Ele também apresentou a atual taxa de recuperação de doentes no Brasil, que está em 90%. De mais de 6 milhões e 200 mil casos confirmados na data da entrevista, cerca de 5 milhões e meio já tinham se recuperado e perto de 700 mil ainda lidavam com a doença.


Os secretários lamentaram as mortes por Covid-19, que estavam em 172 mil naquele dia 27 de novembro. Mas o Brasil, que já esteve em 4° lugar do mundo em número de mortes por milhão de habitantes, hoje está em 10°. Muitos atribuem a queda ao avanço da aceitação de tratamento precoce.


O mais enfático na defesa do uso do protocolo de hidroxicolorquina e azitromicina já nos primeiros sintomas foi o Secretário de Ciência e Tecnologia, Hélio Agnotti.


“O caminho está traçado. Tratamento precoce, busca de uma vacina, medidas de higiene: evitar tocas os olhos, tocar a boca, higiene das mãos. Hoje em dia, diante das evidências que se colocam, o que se tem até em termos éticos, não cabe mais falar em placebo, não cabe mais falar em fazer testes e não dar medicação para um tratamento precoce. O tratamento precoce é feito a partir do sintoma. O paciente apresentou sintoma, fez o diagnóstico clínico você já está apto a tratar. Isso é boa medicina. E a boa medicina baseada em evidências."


"Hoje, diante das evidências que temos, é que esse tratamento é benéfico, ele diminui hospitalização pelas evidências existentes e com bom grau de segurança, ele diminui a chance de alguém morrer. Não é uma cura definitiva, mas ele diminui a chance de a pessoa morrer. Isso precisa ficar bem claro. Todas as evidências de tratamento precoce, na dose certa, mostram isso, então isso tem que ser muito bem esclarecido.”


Hélio Angotti Neto, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde 

O secretário também enfatizou que, "por uma questão de justiça e de equidade", o governo disponibiliza para pacientes do SUS o mesmo remédio prescrito por médicos particulares para pacientes de plano de saúde. E já entregou quase seis milhões de comprimidos de cloroquina e 300 mil de hidroxicloroquina para estados e municípios que fizeram pedidos.


Como o STF decidiu que governadores e prefeitos têm autonomia para determinar as políticas locais de saúde, em muitas cidades o tratamento precoce não está sendo feito e até hoje a população não encontra hidroxicloroquina nos postos de saúde, tem que comprar caso queira se tratar precocemente.


Esta é uma decisão pessoal. Cabe a cada um decidir se quer se tratar mesmo que os sintomas sejam leves ou se prefere esperar para ver o que acontece, mas é importante lembrar que automedicação não é uma prática segura. A recomendação é sempre a de procurar um médico para que ele indique qual remédio tomar, em que quantidade e por quanto tempo.


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Cristina Graeml

Cristina Graeml é jornalista formada pela UFPR (1992). Trabalhou como repórter de TV por 26 anos, fazendo coberturas nacionais e internacionais. Em 2010 fez parte da equipe que ganhou o Prêmio Esso e o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, entre outros, pela série Diários Secretos da Assembleia Legislativa do Paraná. Está na Gazeta do Povo desde 2018. **Os textos da colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.

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Tirania de Kalil

 

Tirania de Kalil impõe lei seca em BH

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Os belo-horizontinos tinham a opção de Bruno Engler Almeida (Bruno Engler) para a Prefeitura. Ele é conservador, apoiador do Presidente Bolsonaro, ama a cidade de Belo Horizonte, e certamente não faria lockdown e qualquer cerceamento de liberdades.

Mas votaram em massa no atual prefeito, Kalil, e o reelegeram em 1º turno.

E Kalil, a partir desta segunda-feira (7), implementará lei-seca em Belo Horizonte para “combater o coronavírus”, algo tão absurdamente tirano que parece saído de um filme de terror.

Alguém consegue imaginar a Savassi, polo de bares de Belo Horizonte, sem poder servir álcool, por ordem do Prefeito que se vê como o “Senhor Absoluto da Cidade”?

Meus caros, existe uma coisa na vida que se chama livre-arbírio, que é a nossa capacidade de escolher a ação ou reação que gerará uma consequência.

Na verdade, tudo na nossa vida, tudo mesmo, passa pelo binômio “causa x consequência”. O livre-arbítrio é o que nos faz humanos; é um dom divino que nos foi dado. Santo Agostinho já explicava isso em um livro homônimo escrito lá no início do século V, nos primórdios do Cristianismo.

Portanto, não adianta os belo-horizontinos reclamarem. Eles receberão exatamente o que pediram, como consequência da sua própria ação na recente escolha do Prefeito da cidade.

Só é injusto quem não votou no Kalil ser obrigado a conviver com as medidas tiranas desse sacripanta parvo e inculto a quem deram poder. Mas assim é a democracia, não é mesmo? A maioria ganha, e a sua vontade deve ser acatada; essa é a regra.

Eu, como amante da liberdade, e como alguém que preza os costumes e tradições, peço que esse Kalil seja enterrado de cabeça para baixo, quando sua hora fatal chegar.

É o que desejo a ele.

domingo, 6 de dezembro de 2020

STF barra reeleição de Maia e Alcolumbre

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na noite deste domingo derrubar a permissão para que os atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado (DEM-AP), disputem a reeleição. A eleição da cúpula do Congresso está marcada para 1º de fevereiro de 2021.

Por 6 a 5, o STF decidiu não dar permissão para a reeleição de Alcolumbre. No caso de Maia, a derrota foi ainda maior: o placar foi de 7 a 4.

Os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux votaram neste domingo contra a possibilidade de reeleição dos presidentes da Câmara. Com os três últimos votos, o Supremo barrou a tese de reeleição no Congresso.

A eleição para a cúpula do Congresso é a disputa política mais importante do próximo ano. Os presidentes da Câmara e do Senado comandam a agenda legislativa do País, articulam a estratégia para a aprovação de reformas prioritárias do governo e são responsáveis por controlar não apenas a abertura de CPIs, mas também o andamento de pedidos de impeachment – do presidente da República, no caso da Câmara; dos ministros do STF, no caso do Senado.

Ditadura. Há mais de meio século, a reeleição é proibida na cúpula do Congresso. Em 1969, o Ato Institucional número 16, editado pela ditadura militar, proibiu a recondução ao cargo dos presidentes da Câmara e do Senado. O veto foi imposto pelo regime ditatorial em uma manobra contra o então presidente da Câmara, José Bonifácio Lafayette de Andrada. Mesmo filiado ao Arena, Andrada provocou irritação em setores radicais do governo ao permitir que colegas parlamentares denunciassem da tribuna a repressão das Forças Armadas.

Antes disso, não eram incomuns a reeleição por mandatos consecutivos, como foi o caso de Ranieri Mazzilli, que comandou a Câmara por um período de sete anos (de 1958 a 1965). Arnolfo Azevedo (1921-1926), Astolfo Dutra (1915-1919) e Sabino Barroso (1909-1914) também foram reeleitos.

A Constituição de 1988, em pleno regime democrático, reforçou o veto à reeleição colocado pelos militares. “Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas mesas, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente”, diz o artigo 57 da Carta.

De lá pra cá, o Supremo flexibilizou a regra: passou a permitir a reeleição no caso de mandato-tampão e em legislaturas diferentes.

Fora Nhonho....



Senado argentino aprova imposto sobre a riqueza


 "Senado argentino aprova imposto sobre a riqueza para “combater pandemia”

Por Estadão Conteúdo

[05/12/2020] [10:55]

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández| Foto: Divulgação/ESTEBAN COLLAZO/Presidência Argentina / AFP

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O Senado argentino aprovou um imposto sobre a riqueza na tarde desta sexta-feira (04), que irá impor uma taxa única às pessoas com grandes fortunas pessoais, à medida que o governo da nação endividada tenta aumentar a receita duramente atingida pela pandemia do coronavírus. A Câmara dos Deputados já havia aprovado a taxação no dia 18 de novembro.


Os senadores aprovaram a chamada 'Lei de Solidariedade e Contribuição Extraordinária' com 42 votos a favor e 26 contra, segundo informou o Senado em sua conta oficial no Twitter. A sessão foi transmitida ao vivo pelo YouTube.


A legislação estipula um imposto único de pelo menos 2% sobre pessoas físicas, cujos patrimônios superem 200 milhões de pesos (US$ 2,45 milhões). Se estima que a arrecadação alcançaria quase 12 mil pessoas, o que arecadaria cerca de 3,7 bilhões de dólares.


"A #AporteSolidario é extraordinária porque as circunstâncias são extraordinárias", disse a senadora Anabel Fernandez Sagasti no Twitter. "Temos que encontrar pontos de conexão entre aqueles que têm mais a contribuir e aqueles que precisam."


Os recursos do imposto serão supostamente utilizados para a compra de equipamentos e insumos para combater a covid-19, financiar a assistência de pequenas e médias empresas, apoiar bairros pobres e ajudar a desenvolver o setor doméstico de gás natural. A lei, liderada pela coalizão peronista do presidente Alberto Fernández, impulsionada pelo deputado Máximo Kirchner, filho da vice-presidente do país, Cristina Kirchner, recebeu críticas da oposição e de especialistas, que afirmam que a lei vai gerar uma onda de questionamentos na justiça para impugnar a legalidade do imposto. Advogados ouvidos pelo jornal argentino Clarín afirmam que o foco dos processos será em duas questões: a bitributação do mesmo patrimônio e as alíquotas, que, segundo eles, podem ser consideradas confiscatórias.


O advogado tributarista Iván Sasovsky disse ao site argentino Infobae que sua principal crítica ao projeto "é que se trata de um imposto que busca arrecadar sobre uma base que já é tributada e que pune principalmente o investidor argentino em relação ao estrangeiro, que não tem que assumir esse custo porque [o imposto] não existe em outros países".


Quem já está faturando com o novo imposto é o Uruguai, que está se tornando um porto seguro para os argentinos que procuram impostos menores e também querem fugir da crise.


A Argentina, terceira maior economia da América Latina, caminha para seu terceiro ano de recessão, com alta inflação e um aumento acentuado da pobreza. O vírus já infectou 1.454.631 argentinos e levou 39.512 a óbito.



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