sábado, 12 de setembro de 2020

Bonsai & Viewing Stone Convention & Exhibition

  

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22ND Hwa-Fong National Bonsai Exhibition

The 22nd Hwa-Fong National Bonsai Exhibition was held on November 4-26, 2017 in Xizhou Park, in Changhua County, Taiwan. This is a huge agricultural expo park featuring five exhibition halls, parks and rural handicraft displays along with food courts. Trees, plants and flowers from around the world are planted around a large pond in European style landscapes. The exhibition is held in a large hall with excellent natural lighting and air conditioning which was needed with the high outdoor temperatures and humidity. It was quite pleasant in the exhibition and a three piece band played tunes as thousands of visitors came to see the finest bonsai for 2017.

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The Hwa-Fong National Bonsai Exhibition took place during a large fair which I was told attracted 140,000 people on the opening day alone. It displays the highest level bonsai from throughout Taiwan and is identical to the Kokufu Bonsai Exhibition in Japan and the US National Bonsai Exhibition in America. It is sponsored by the National Bonsai Association of Taiwan which is composed of 26 branches in the country. Each branch selects their ten best bonsai which are brought to the exhibition. There the judges select only the finest to display. Over 135 bonsai were displayed, but it looked like more. There is only one winning bonsai and eleven bonsai which received gold awards.

 

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Top award winning Fig bonsai

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Like many bonsai common to Taiwan and China most were quite large in size, although there were a few shohin bonsai compositions and some smaller trees as well. Special exhibits featured scenic painting backgrounds which added interest and impact to the displays, especially for the public.

 

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The opening day was quite crowded and it was difficult to photograph the bonsai. The crowds thinned out during the next few days. People were polite and friendly during the exhibition and in fact, all through Taiwan. Enjoy my photos and please check out my upcoming article in International BONSAI, www.internationalbonsai.com, which will feature better quality photos.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Biografia de Abraham Lincoln


   

       Abraham Lincoln

Político norte-americano
Por Dilva Frazão

Biografia de Abraham Lincoln

Abraham Lincoln (1809-1865) foi presidente dos Estados Unidos da América. Decretou a emancipação dos escravos. Foi considerado um dos inspiradores da moderna democracia tornou-se uma das maiores figuras da história americana. Defendia a causa dos pobres e humildes.

Infância e Juventude

Abraham Lincoln nasceu em Hodgenville, Kentucky, Estados Unidos, no dia 12 de fevereiro de 1809. Filho dos camponeses Thomas Lincoln e Nancy Lincoln, quando pequeno viveu numa casa de madeira, a beira da floresta. Frequentou a escola durante um ano, quando em 1816 sua família mudou-se para Indiana, em busca de melhor condição de trabalho.

Com sete anos Abraham já trabalhava no campo. Ficou órfão de mãe aos nove anos de idade. Seu pai casa-se com Sarah Bush Johnston, viúva e mãe de três filhos, que ficou responsável por sua instrução.

Abraham Lincoln teve vários empregos, foi lenhador, trabalhou numa serraria, foi barqueiro, balconista e Chefe dos Correios da Aldeia de Salem em Illinois. Como barqueiro, em 1831, navegava pelos rios Mississipi e Ohio transportando mercadorias.

Nas horas vagas se dedicava à leitura de livros que pedia aos amigos e vizinhos. Participou como Capitão voluntário, na luta contra os índios no sul do Estado. Foi chefe dos correios e trabalhou na demarcação de terras para o governo.

Início na Política

Filiado ao partido conservador (Whig), entre 1834 e 1840, foi eleito quatro vezes para a assembleia estadual, onde defendeu grandes projetos para a construção de ferrovias, rodovias e canais. Em 1836, foi aprovado em exame para o curso de direito. Depois de formado, tornou-se um advogado muito popular, defendendo as causas dos pobres e humildes.

Em 1837, sua família mudou-se para Springfield, Illinois. Em 1842 casa-se com Mary Todd. Nessa época, embora considerasse a escravidão uma injustiça social, temia que a abolição dificultasse a administração do país.

Em 1846 elegeu-se Deputado Federal por Illinois, quando propôs a emancipação gradativa para os escravos, o que desagradou tanto aos abolicionistas quanto aos defensores da escravidão.

Fez oposição a invasão de terras no México, mas no fim do conflito novas terras foram anexadas aos Estados Unidos. Sua posição o fez perder muitos votos. Lincoln fazia campanha para que essas novas terras ficassem livres da escravidão.

Concorreu para o senado, mas foi derrotado o que o afastou da política durante cinco anos. Seus discursos e debates em torno da escravidão os tornou conhecido e popular. Em 1854 participou da fundação do Partido Republicano e se tornou seu primeiro presidente.

Democratas e Republicanos

Nessa época, grandes transformações sociais ocorriam no país. Ao norte desenvolvia-se uma rica e poderosa burguesia industrial e uma classe operária organizada e numerosa, apoiada pelo Partido Republicano. Ao sul consolidou-se a supremacia aristocrata rural, com grandes propriedades agrárias, apoiadas na monocultura e no trabalho escravo.

A rivalidade política entre o Partido Democrata, dos aristocratas do sul e o Partido Republicano da burguesia industrial do norte, gerava vários conflitos.

Em 1858, Lincoln candidato ao Senado pelo Partido Republicano, fazendo campanha contra o democrata e racista Stephen Douglas, perdeu as eleições, mas tornou-se o liberal mais popular dos Estados Unidos.

Presidência da República

Em 1860, Abraham Lincoln disputou o pleito para a presidência da república e elegeu-se o 16º presidente dos Estados Unidos. Ao iniciar seu governo, em 4 de março de 1861, Lincoln teve de enfrentar o separatismo de sete estados escravistas do sul, que não aceitavam a supremacia industrial do Norte, e formaram os Estados Confederados da América.

Guerra da Secessão

Depois que os Estados do Sul declararam-se separados da União, o presidente foi firme e prudente: não reconheceu a secessão, ratificou a soberania nacional sobre os estados rebeldes e convidou-os à conciliação, assegurando-lhes que nunca partiria dele a iniciativa da guerra. Os confederados, porém, tomaram o forte Sumter, na Virgínia Ocidental.

Abraham Lincoln encontrou o governo sem recursos. Só conseguiu armar sete mil soldados, com os quais começou a guerra. Em apenas um ano, duplicou o Exército, organizou a Marinha e obteve recursos. Os confederados haviam consolidado sua situação, com a adesão de mais quatro estados aos sete sublevados.

Em 1 de janeiro de 1863, Lincoln decretou a emancipação dos escravos. Em meados de 1863 chegaram à Pensilvânia e ameaçaram Washington. Foi nesse grave momento que se travou, em 3 de julho de 1863, a batalha de Gettysburg, vencida pelas forças do norte.

Meses depois, ao inaugurar o cemitério nacional de Gettysburg, Lincoln pronunciou o célebre discurso em que definiu o significado democrático do "governo do povo, pelo povo e para o povo", e que alcançou repercussão mundial.

A guerra continuou ainda por dois anos, favorável à União. Lincoln foi reeleito presidente em 1864. Em 9 de abril de 1865, os confederados renderam-se em Appomattox.

Último Ano e Morte

Embora considerado conservador ou reformista moderado no início da presidência, as últimas proposições de Lincoln foram avançadas. Preparava um programa de educação dos escravos libertados e chegou a sugerir que fosse concedido, de imediato, o direito de voto a uma parcela de antigos escravos.

Inclinou-se também à exigência dos radicais por uma ocupação militar provisória de alguns estados sulistas, para implantar uma política de reestruturação agrária.

Em 14 de abril de 1865, Lincoln assistia a um espetáculo no Teatro Ford, em Washington, quando foi atingido na nuca por um tiro de pistola desferido pelo ex-ator John Wilkes Booth, que se mostrava contrário à abolição da escravidão nos Estados Unidos.

Abraham Lincoln faleceu em Washington, D.C., Estados Unidos, no dia 15 de abril de 1865. 

Última atualização: 04/10/2019

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Dilva Frazão
Possui bacharelado em Biblioteconomia pela UFPE e é professora do ensino fundamental. Desde 2008 trabalha na redação e revisão de conteúdos educativos para a web.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Stálin, o facínora com fã clube

 








O planeta Terra tem mais de 8 milhões de espécies diferentes, mas apenas uma delas mata por divergência de opinião. Tubarões devoram, serpentes picam e elefantes pisoteiam, mas só o homo sapiens extermina quem pensa diferente dele. Devido à sua natureza selvagem, a história humana tem uma grande coleção de sociopatas, mas poucos são iguais a Josef Stálin, o sucessor de Vladimir Lênin no comando da União Soviética. Ao contrário de Torquemada, Calígula ou Vlad Tepes, o Empalador, Josef Stálin tem fãs.

Stálin ficou no poder de 1924 a 1953. Nesse período, calcula-se que ele tenha sido responsável pela morte de 20 milhões de pessoas nos gulags (campos de trabalho forçado) e nas transferências populacionais em massa. Essa estimativa é do historiador britânico Simon Sebag Montefiore. E é conservadora. Alguns falam em 60 milhões de cadáveres, mas vamos ficar nos 20 milhões, que é uma Minas Gerais inteira, da Bahia ao Rio de Janeiro. Entre 1936 e 1939, no chamado Grande Expurgo, a taxa de execução era de 1000 pessoas por dia. Nem Robespierre foi tão eficiente.

Os fãs argumentam que Stálin salvou a Europa de Adolf Hitler. De fato, foram os soviéticos que tomaram Berlim, ao contrário do que mostram os filmes de Hollywood. Mas também foi Stálin quem possibilitou a consolidação do poder nazista com o vergonhoso pacto Molotov-Ribbentrop, que entregou a Polônia para a Alemanha. Três milhões de judeus foram assassinados nos campos de concentração montados no país. Dois milhões de poloneses não judeus foram mortos em batalha.

O interessante é que Josef Stálin não era um ogro. Ele era um intelectual bem preparado e sabia muito bem o que estava fazendo. Ele foi editor do “Pravda” e o grande estruturador do Partido Comunista. Leon Trótski o acusou de ter trocado a revolução pelo “culto à personalidade” e pela hegemonia da burocracia como nova classe dirigente da União Soviética. Stálin não gostou e mandou assassinar Trótski.

O ditador tinha especial desprezo por quem pensava. Racionar leva à discordância, e nenhum tirano tolera isso. Calcula-se que dois mil escritores, cientistas e artistas tenham sido executados nos anos 30. Daniil Kharms, um mestre do humor absurdo, foi internado como louco e morreu de fome. Isaac Bábel, contista estimado por Rubem Fonseca, foi preso e fuzilado. Alexander Soljenítsin foi condenado a trabalhos forçados na Sibéria. O satirista Mikhail Bulgákov conseguiu escapar com vida, mas seus trabalhos só foram publicados nos anos 1960. Na sua megalomania, o comissário chegou a fechar o departamento de meteorologia soviético porque as previsões não favoreciam seus planos para a agricultura.

Os crimes de Josef Stálin foram revelados por seu sucessor, Nikita Khrushchov, em 1956. Os principais intelectuais ocidentais deixaram de fazer festinha para ele depois disso. Jean-Paul Sartre, por exemplo, fez um mea-culpa público, enquanto o Albert Camus repetia: “Eu avisei, eu avisei!” 

Só gente muito sem noção leva o stalinismo a sério hoje em dia. Uma dessas criaturas é o cientista social russo Aleksandr Dugin, que além de fã de Josef Stálin também curte Adolf Hitler, o czarismo e produziu um livro em parceria com Olavo de Carvalho. Faz sentido, portanto, que o Brasil agora tenha inventado “influencers stalinistas”. Depois de desenterrar o terraplanismo, o monarquismo e o integralismo, chegou a vez de tirar da cova também o stalinismo. Como diria Millôr Fernandes, “quando uma ideologia fica bem velhinha, ela vem morar no Brasil”.

Guerra dos mundos